Museológico

Centro de Artes e Tradições Populares e do Modo de Fazer

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Artilharia

Canhão de 6 libras (6P) padrão Armstrong

Esta peça, apesar de ser do modelo regulamentar das forças armadas inglesas, com o brasão de um dos Reis Jorge gravado no 2o Reforço, não tem a marca de aceitação do governo, a “broad arrow”, uma seta que era colocada em todos os canhões testados pelo governo. Uma peça com este comprimento – seis pés em medidas arcaicas – não era mais usada na Inglaterra no século XIX, o que nos leva a crer que tenha sido feita no governo do Rei Jorge 2 (1740-1760). Supomos que a marca no munhão direito, uma letra “C” ou “G”, seja na verdade um “G”, referente a um fabricante não identificado, mas do qual existem diversos canhões em outros fortes no Brasil. Os números 16-1-7 referem-se ao peso do canhão, 16 quintais, 1 arroba e 7 libras, o que é equivalente a 974 kg.

A marca “WP” deste canhão não é da fábrica de Woolwich, e sim uma falsificação do século XVIII: os canhões ingleses, fabricados como empreendimentos especulativos pelas fundições, eram enviados para uma casa de testes (proofhouses), onde eram sujeitos a uma análise visual e uma usando um “rascador”, um aparelho pontiagudo, na extremidade de uma haste, que buscava defeitos na alma das peças, especialmente orifícios na alma, causados por bolhas de ar. Finalmente, eram carregado com uma carga reforçada de pólvora e disparados, para verificar se eram suficientemente resistentes. Se fossem aprovados, receberiam a marca da casa de testes. Na eventualidade de serem rejeitados, os canhões seriam marcados com uma letra “X” e devolvidos ao fabricante, que arcaria com os prejuízos – só que esses empreiteiros aproveitavam a marca, modificando-a para se parecer com as letras WP, o que daria uma legitimidade para a peça, permitindo sua venda no comércio exterior, o que é o caso do canhão do Forte Defensor Perpétuo.


Casa da Pólvora


Acervo Histórico

Da mesma fazenda se juntaram ao acervo do museu outras peças históricas de Paraty, como o tronco de escravos, o carro de boi e os tambores de Candombe mineiro. Estes últimos são testemunhos históricos do intercâmbio cultural afrodescendente através do Caminho do Ouro durante os séculos XVIII e XIX. 

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